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Se tem um crédito pessoal ou automóvel em curso, é natural que, ao longo do tempo, se questione se continua a ter as melhores condições possíveis. Com a subida ou descida das taxas de juro, as ofertas que existiam há dois ou três anos podem já não ser tão competitivas hoje. É aqui que entra a transferência de crédito, também conhecida como portabilidade de crédito.

Mas afinal, vale a pena transferir o crédito para outro banco? E o processo é tão complicado como parece?

1. O que é a transferência de crédito?

A transferência de crédito permite mudar o seu empréstimo atual para outra instituição financeira que esteja disposta a assumir esse contrato, oferecendo-lhe eventualmente melhores condições — como uma prestação mais ajustada, uma taxa de juro mais competitiva, ou até uma extensão do prazo de pagamento que alivie o esforço mensal.

Não se trata de contrair um novo crédito, mas sim de passar o que já existe para outra entidade, que irá liquidar o montante em dívida junto do banco original.

2. O processo é complicado?

Não. Na verdade, o processo de transferência é mais simples do que muitos imaginam, especialmente quando há uma equipa especializada a tratar da análise e intermediação. O pedido pode ser feito online, e os documentos necessários são semelhantes aos de um crédito inicial (como comprovativos de rendimento, identificação e detalhes do crédito atual).

A nova entidade financeira faz a análise e, se aprovar, trata da liquidação do crédito junto do banco original. O titular não tem de lidar diretamente com negociações entre bancos — o processo pode ser tratado de forma quase automática.

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3. Existem custos associados?

Esta é uma das maiores dúvidas — e com razão. A transferência de crédito pode envolver comissões, como:

  • Comissão de reembolso antecipado no banco atual (limitada por lei);
  • Custos administrativos ou comissões de formalização no novo banco;
  • Custos de escritura ou registos, no caso dos créditos habitação.

Contudo, nem sempre estes custos tornam a transferência desvantajosa. Em muitos casos, podem ser compensados ao longo do tempo, através de prestações mais baixas ou condições mais estáveis.

O ideal é simular e comparar: saber qual o custo total do crédito atual vs. o custo total no novo cenário.

4. Quando pode fazer sentido considerar a transferência?

A transferência pode ser uma opção a considerar se:

  • A taxa de juro do seu crédito atual é significativamente mais alta do que as ofertas disponíveis hoje;
  • Pretende reduzir o valor da prestação mensal, mesmo que isso implique alargar o prazo de pagamento;
  • O seu perfil financeiro melhorou e agora pode aceder a condições mais favoráveis;
  • Deseja juntar diferentes prestações num único pagamento (em conjunto com uma consolidação).

5. Conclusão

A transferência de crédito pode ser uma ferramenta útil de reorganização financeira, desde que feita com critério. Não há uma resposta universal que funcione para todos — o que importa é avaliar bem, comparar cenários, e tomar uma decisão informada.

Se está a considerar esta possibilidade, comece por fazer uma simulação gratuita e, acima de tudo, não tome decisões com base apenas na prestação mensal. Compare o custo total do crédito, analise todas as condições e garanta que está a fazer uma escolha com base no seu contexto atual.

Simule agora a sua transferência de crédito!